Homenagens do Mês de MAIO
Ciganos - Linhas do Oriente
A linha Povo Cigano, foi uma das últimas linhas de trabalho a ser inclusa e fazer parte da Umbanda. No início, assim como a Linha dos Baianos e Marinheiros, houve uma certa estranheza, dos adeptos, porém devido ao carisma e ao trabalhar sério e contagiante desse povo, logo conquistaram a aceitação e simpatia pelos Filhos de Fé da Umbanda. São alegres, misteriosos, profundos em suas conversas, e grandes trabalhadores na área do amor e saúde. Atenuadores das paixões e desequilíbrios emocionais.
Seus elementos de trabalho são fitas, incensos, flores, frutas, pedras, cristais, baralhos, adagas, punhais e até instrumentos musicais conforme sua linhagem e necessidade.
O Povo Cigano é um povo secular, conhecedor de várias culturas e magias das quais absorveram ao longo do tempo em suas jornadas pelos caminhos da liberdade nômade, ocorrendo muitas experiências evolutivas em convivência com diversas, raças, classes sociais e países, o que faz dos ciganos um povo exímio conhecedor da liberdade, sensações e necessidades do homem, e combatentes dos preconceitos de qualquer ordem. São chamados poeticamente de os “Filhos do Vento” devido sua cultura da liberdade nômade, percorrendo o todos mares e continentes.
Assim como nas outras linhas de trabalho da Umbanda, os espíritos que trabalham nessa linha, nem sempre foram ciganos em outra vida, mas foram atraídos por afinidade à magia cigana. Portanto, não se faz obrigatório todo cigano (a) falar espanhol ou romanês, serem cartomantes, quiromantes, ou adivinhos.
Todo trabalhar cigano é sempre irradiado pelas vibrações de Santa Sara Kali. Mágica e poderosa santa patrona do povo "Rom", que é sincretizada como Orixá feminino Oya Tempo / Egunitá.
Oya Tempo é dona da liberdade, trabalha com o fogo, a chama cósmica atuando como purificação e quebra de magias negras e trabalhante à Justiça Divina. (Aí vemos também a relação dos Ciganos estarem sempre ao redor da sua fogueira). Atua também no amor, na fluidez da liberdade, nas paixões desenfreadas e na queima de toda negatividade e limpeza das perturbações.
Na há dúvidas que os Ciganos na Umbanda são grandes trabalhadores, manipuladores de energias e situações emocionalmente delicadas. São entidades em constante expansão e possuem amplo conhecimento de nossas necessidades, devido isso possuem até sua “banda da esquerda” onde podemos encontrar ciganos e ciganas que trabalham dessa maneira e até Exús e Pomba Giras Ciganas.
Que o Povo Cigano e o Povo do Oriente sempre nos tragam a termos o entendimento da liberdade, trazendo o amor, a paz e a purificação de nossas aflições!
"Optchá! Ori Babá!"
Homenagens do Mês de MAIO
Pretos Velhos
Figuras amáveis e caridosas que formam umas das principais linhas de trabalhos das entidades em nossa Umbanda.
Simbolizam a humildade, a benevolência, a fraternidade, sabedoria, a ponderação e paciência e todo tipo de bons sentimentos positivos e consoladores capazes de modificar a jornada do homem crente em sua luz. Todos esses sentimentos remetem o mistério ancião:
"Velhos sábios conhecedores dos mistérios divinos. O que realmente eles são."
Nem todo preto velho é idoso e negro. São espíritos altamente evoluídos que, discretamente assumem esta roupagem humilde de negros idosos, quase sempre escravizados pelo homem branco, conhecedores de rezas e mandingas e “realizadores de milagres”. Essas características tornaram-se um dos arquétipos ideais com o objetivo de atrair a fé, aumentar a crença na bondade dos bons espíritos enviados por Deus e ciência das Leis, aos necessitados, com a grande missão de abrandar o sofrimento desses filhos de fé e orientando a todos sempre com a palavra acolhedora, evidenciando que a caridade, paciência e perdão são os melhores caminhos para a evolução e resolução dos problemas terrenos. Justamente por estes motivos que os tornam extremamente acolhedores como nos conhecessem a tempos, são chamados de pais, mães, vovôs e vovós.
Porém, por detrás dessa figura frágil e humilde dos pretos velhos, quando preciso são duros, severos cobrando do filho com “puxões de orelha” que sempre servem como um “empurrãozinho” para que a pessoa possa alcançar sua evolução e melhora. São grandes trabalhadores contra as forças malignas, conhecedores de muitas mirongas e magias, capazes de quebrar demandas e expulsarem kiumbas e toda sorte de espíritos negativos.
A vibração primordial em que os pretos velhos trabalham, é a Linha das Almas regida por nosso pai Obaluaê, onde inicialmente cada preto velho irradia esta força de cura e renovação para as pessoas necessitadas. Mas também os encontramos trabalhando nas sete Linhas de Umbanda, cada um em sua linha e falange de atuação. Geralmente o nome que levam identificam a sua falange, linhagem ou nação a qual pertencem e atuam dentro da Umbanda, como exemplo: Pai João de Aruanda, Vovó Luiza da Cachoeira, Tio João de Minas, Pai Joaquim da Costa, etc.
Toda vida nossos amados Pretos Velhos são grandes trabalhadores, símbolos da humildade e sabedoria e estarão sempre atuando na religião de Umbanda encorajando-nos contra os problemas, nos munido com sabedoria, entendimento, amor, perdão e muita luz transmitidos seja para os que procuram a religião pelo amor ou pela dor.
"Saravá os Pretos Velhos! Adorê as Almas!"
Homenagens do Mês de ABRIL
Ogum
Ogum! Guerreiro de Umbanda!É o Orixá que vem sempre à frente, abrindo caminhos e vencendo os obstáculos e batalhas da vida.
É o vencedor de demandas espirituais, e dono dos caminhos ao lado de Exú. É aquele que batalha, guerreia, com a luz e com o amor, em prol da paz, da manutenção da ordem, para proporcionar nossas vitórias de acordo com nossos merecimentos.
O Divino Mestre ordena, e Ogum executa as Leis e ordens e anula tudo em desacordo com a Lei Maior do Criador, pela ponta de sua espada sagrada e reluzente.
Ogum! Sua espada reluz o clarão da lua! Na alvorada o Guerreiro de Umbanda me avisou que me preparasse que iria me armar para uma guerra.
Perguntei se era a espada que eu iria portar, Ogum disse que não, pois jamais eu seria capaz de guerrear como Ele.
Perguntei se seria a tua lança, Ogum disse que não, pois sua lança é apenas para combates à distância, e não era meu caso pois meus inimigos estavam muito próximos.
Perguntei se era tua armadura, Ogum disse que não, pois é muito pesada e jamais meu corpo suportaria tua força.
Então questionei curioso, novamente, e perguntei o que eu iria portar para uma guerra já que não seria nenhuma de suas armas.
Ogum estendeu a sua mão e me deu uma rosa. Me surpreendi e sem precisar perguntar ele me respondeu:
"Tu portará está rosa e com ela vencerá tuas batalhas, pois ela representa o amor e a misericórdia, para com teus inimigos. E a eles tu entregará uma rosa para cada investida recebida. Retribuirás o mal com o bem, transformará o ódio em amor, e a inveja em luz. Assim meu filho, vencerá qualquer demanda, pois assim nos deixou o Divino Mestre e assim será, enquanto houver a Lei de Deus”
"O Humaitá chama e Ogum parte. Vai rumando pelo clarão da lua até o infinito onde moram os orixás.
Patacori Ogunhê!"
Homenagens do Mês de JANEIRO
Oxóssi
Oxóssi é o Orixá homenageado no mês de janeiro na C.E.U.G.Oxóssi é o Rei das Matas, dono dos animais e da fartura, age sabedoria, no conhecimento, na busca, no equilíbrio é aquele que vai em buscar, traz, e chama para si a responsabilidade, pois o caçador é responsável por manter sua aldeia em fartura através de suas mãos, de sua caçada, resultantes de dias de luta e paciência embrenhado na mata esperando o tempo certo para atirar suas flechas sem errar. Além de caçador, também é um guerreiro, vencedor de demandas, patrono e detentor dos mistérios dos caboclos de Umbanda os quais são seus representantes e mensageiros.
Oxóssi é caçador de alegrias, de conhecimento, e de ideais e sempre nos instiga a buscar tudo que serve de evolução não só para nós, mas para nossos semelhantes. Faz que sejamos como ele, nos colocando em situações para que aprender exercer a paciência, como atirar a flecha na hora certa, a força, para resistir dias de batalhas e investidas na mata, a observação para absorvermos as informações necessárias para sabermos onde devemos e podemos caminhar e estar, evitando perigos e rumando em bons caminhos.
Toda a flora e fauna é associada a Oxóssi, assim como a lua, pois a noite é o melhor momento para a caça. Oxóssi é sincretizado com São Sebastião. Santo guerreiro, soldado romano que foi varado por flechas e posteriormente açoitado por ter se declarado cristão ao imperador da época, Diocleciano. Sebastião conseguiu mostrar à doutrina de Cristo e converter em segredo muitos outros soldados romanos de sua época o que faz uma alusão a atuação de Oxóssi como caçador, realizando sua caça, seu objetivo sem ser notado e vendo a todos sem ser visto. Outro fator que determinou este sincretismo foi o fato da imagem fixada de Sebastião martirizado e crivado de flechas, que imediatamente referem-se a Oxóssi.
Além de o nome Sebastião vir do grego “sebastós” que quer dizer divino, aquele que anda no bom caminho, também alusivo aos caminhos de Oxóssi, pois ele também é um dos Orixás donos dos caminhos e sempre sabe os melhores caminhos sem se perder, seja na floresta ou nos prósperos caminhos da vida.
São Sebastião é patrono dos arqueiros e soldado, fome e guerras. A festa litúrgica de São Sebastião ocorre em 20/01, dia de comemoração a Oxóssi na CEUG assim como todo o mês de janeiro.
Palavras de Caboclo Girassol:
“Que nossas flechas sejam sempre certeiras, que possamos acertar nossos irmãos com a flecha do amor e assim viver em comunhão como prega nosso Pai Tupã...”
Homenagens do Mês de OUTUBRO
Xangô
Xangô, é o Orixá homenageado no mês de outubro na C.E.U.G..É considerado o Orixá justiceiro, tanto na Umbanda quanto no Candomblé, geralmente é evocado por aqueles que possuem problemas com a justiça terrena.
Porém Xangô também é um grande executor da Justiça Divina onde sua atuação aplica o equilíbrio no sentido de não escolher um lado, como a balança, onde a Lei de Ação e
Reação é que determina o peso e, consequentemente, o equilíbrio dos lados.
Xangô possui seu machado duplo (oxê) que corta dos dois lados, que simboliza este equilíbrio. Portanto quando pedimos justiça, seja ela Divina ou terrena, devemos nos lembrar que ela primeiramente atuará em nós mesmos, nos fazendo analisar o quanto temos sido justos com nossos irmãos e com nossa própria vida, e em seguida as situações das quais nos autointitulamos como injustiçados ou merecedores. Assim tudo que não estiver de acordo com a Lei Maior e com a Justiça divina é cortado pelo machado de nosso Pai Xangô, para somente depois vir o equilíbrio, a estabilidade e a calmaria. Às vezes o que parece um castigo ou uma injustiça é a Justiça Divina atuando em nosso benefício nos transformando, nos reeducando, nos melhorando e nos evoluindo. O que parece injustiça é nada mais que a Providência através da Causa e Efeito.
Dessa forma o que todos devem lembrar antes de clamar justiça pode ser definido pela seguinte frase: “Não pediste justiça se tu não és justo.”
Os locais da natureza atribuídos a Xangô são as pedreiras, montanhas, cachoeiras, lajedos, enfim todo lugar que possuem rochas. As rochas simbolizam o equilíbrio, estabilidade e fortaleza. Quando as rochas se chocam, geram faíscas que iniciam o fogo.
Tudo de onde surge o fogo naturalmente é atribuído a Xangô: O fogo que vem dos raios, dos meteoritos, dos vulcões, é o fogo purificador da Justiça Divina a qual Xangô é o executor sob a ordem de Oxalá.
O Santo Católico o qual Xangô é sincretizado é São Jerônimo.
Xangô é atribuído a São Jerônimo devido a vários fatores, dentre eles a sua intimidade com escrituras e papéis, já que Jerônimo foi um grande tradutor e escritor de sua época traduzindo e revisando escrituras importantes da bíblia sagrada além de hagiografias (biografias de santos e beatos de sua época) e obras teológicas, também possuía o título de “Doutor da Igreja”. Daí vem à assimilação de Xangô a papeis, processos judiciais, livros, escrita e similares. Também sua associação com as rochas e pedreiras se dá, pois Jerônimo se isolou como eremita no deserto de cálcis na Síria, em um local alto e rochoso durante anos, a fim de estudar e se aproximar-se de Deus. A cor marrom é designada a Xangô na Umbanda devido ser a cor das numerosas rochas e pedras que predominavam o local onde Jerônimo escolheu isolar-se.
O leão também é um animal sempre associado a Xangô. Os leões eram as feras que habitavam aquela região, e Jerônimo teve que aprender a conviver em harmonia com eles. Conta-se uma história onde ele domou um leão para curar sua pata ferida e a partir daí tornou-se aceito entre as feras.
A festa litúrgica de São Jerônimo ocorre em 30 de setembro, porém em nossa comunidade o mês de setembro é dedicado a Ibeijada -São Cosme e São Damião, dessa forma a homenagem a Xangô acaba ocorrendo sempre em meados de outubro.
Homenagem do Mês de SETEMBRO
Cosme e Damião
História:Sua festa é celebrada em 27 de setembro. Cosme e Damião foram dois irmãos e médicos, martirizados, eram chamados de Anaryroi, ou seja, "os sem dinheiro" por causa dos seus serviços de caridade.
Eles estudaram medicina na Síria e ficaram famosos pelas suas habilidades, as quais eles usavam para curar pessoas sem cobrar nenhuma taxa ou consulta. Algumas das suas curas são tidas como milagrosas.
Durante a perseguição aos cristãos, os irmãos foram presos e levados à frente de Lysias, governador de Cilicia em Cyrrhus (moderna Turquia).
Eles foram torturados e por fim decapitados.
Diz a tradição que eles, milagrosamente não sentiam as torturas com fogo, água, óleo fervendo, ou a roda por isso foram finalmente decapitados. As relíquias de Cosme e Damião, mais tarde foram levadas para Roma. Na Idade Média muitas lendas as mais lindas, sempre os envolveram. Na arte litúrgica da igreja eles são mostrados como médicos, segurando instrumentos cirúrgicos. Eles são os patronos dos médicos, junto com São Lucas, e padroeiros de Florença, dos químicos e farmacêuticos. Alguns escolares os afirmam eram gêmeos e com isso eles são considerados também padroeiros dos gêmeos. São muito venerados na Grécia, Rússia e na Igreja Ortodoxa
"Os gêmeos praticavam a medicina em Egeia e alcançaram, por isso, grande reputação. Não aceitavam nenhum pagamento por seus serviços e foram por isso chamados de anargiras (em grego antigo: Ανάργυροι anargyroi). Dessa forma, eles trouxeram muitos novos adeptos para a fé católica."
Quando a perseguição de Diocleciano começou, o prefeito Lísias mandou prender Cosme e Damião e ordenou-lhes que se retratassem. Eles se mantiveram constantes sob tortura e de forma milagrosa não sofriam nenhum ferimento por água, fogo, ar, nem mesmo na cruz, até que foram decapitados por uma espada. Seus três irmãos, Antimo, Leôncio e Euprepio também morreram como mártires com eles. A execução ocorreu em 27 setembro.
QUEM É DOUM?
Existe também a crença popular, de que COSME E DAMIÃO. QUEM É DOUM? era filho de uma empregada da família dos gêmeos, Cosme e Damião e que morreu no dia seguinte ao martírio dos irmãos, e foi levado por eles que o amavam muito. É comum nas estampas de Cosme e Damião se incluir a figura de uma outra criança, que representa Doum.Homenagens do Mês de AGOSTO
Obaluaê
Obaluaê, como é conhecido nacionalmente, é o senhor da terra, o Orixá da cura, da saúde e também das doenças.
No candomblé, Obaluaê, como todo orixá, é tratado como um deus; na Umbanda, ele é uma manifestação de Deus, já que a Umbanda é monoteísta. No candomblé há uma lenda que Ôbaluaê, filho de Nanã, nasceu doente com o corpo coberto de chagas, e por isso Nanã o abandonou na beira da praia para que o mar o levasse. Iemanjá o achou e o escondeu em uma gruta na praia, cuidou de suas chagas e o cobriu com palha da costa para que suas cicatrizes não fossem vistas. Um dia, próximo à praia Ogum dava uma festa em que todos os orixás dançavam e cantavam. Iansã, observadora, o viu observando de longe e veio até ele. Ela levantou a palha de seu rosto e viu as marcas em sua pele e com sua ventarola provocou um vento tão forte que as feridas de Obaluaê saíram do corpo dele se transformando em pipoca, deixando-o limpo e são.
A saudação de Obaluaê é: Atotô, Obaluaê! Seu dia da semana é a segunda-feira, dia, também, dos exús e pombas-giras. A vela utilizada para este orixá é a preta e branca. Seu campo de força é a calunga pequena, ou seja, o cemitério, onde todo Umbandista deve pedir permissão ao senhor Obaluaê/Omulu para entrar e sair.
Pipoca é a oferenda principal de Omolú/Obaluaiê.
Os devotos de Omolú/Obaluaiê lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas,o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Fonte: wikipedia.org
Homenagens do Mês de AGOSTO
Nanã Buruquê
Axééé!!! Dia 26 de julho é o dia que, devido ao sincretismo com Sant’Ana, comemoramos na Umbanda o Orixá Nanã Buruquê.
Sei que muitos terreiros pouco cultuam e que alguns pouco conhecem esse orixá, assim, espero que com este texto consigamos nos aproximar dessa que, com tamanha força e expressão, muito pode transformar nosso íntimo.Nanã é a Divindade Suprema que junto com Zambi fez parte da criação, é a mais antiga de todos os Orixás, a mais velha e a mais respeitada. Historiadores afirmam que Nanã “surge” anterior à Idade do Ferro, provocando uma relação “conturbada” com Ogum.
Orixá que auxilia as passagens difíceis da vida, que pode trazer riquezas assim como a miséria, é a própria evolução do Ser, o princípio, o meio e o fim; o nascimento, a vida e a morte. Nanã tanto rege a vida como a morte, sequências da mesma realidade.
Pertencem a Nanã os búzios, que simbolizam morte por estarem vazios e fecundidade porque lembram os órgãos genitais femininos, entretanto, o que a melhor sintetiza é o “grão”, pois, além de Nanã possuir domínio sobre a agricultura e desenvolvimento do homem, todo “grão” tem que morrer para germinar. Nanã é que dá nascimento às sementes permitindo transmutação e transformação contínua para que nada se perca.
Nanã é considerada a Divindade da Lua Escura, essa Lua também é chamada de fase Balsâmica que tem como atributo a energia passiva, receptiva e libertadora propiciando o esquecimento do passado para se direcionar ao futuro. Assim, como Nanã Buruquê, libertar o passado para iniciar um novo ciclo, com consciência e clareza.
A mais controversa no panteão africano, Nanã ora é perigosa e vingativa, ora doce e acolhedora. Sua terra se transforma em lama e é da terra que nascemos, para terra que seremos levados ao morrer. É a Grande Mãe de onde tudo nasce e tudo retorna.
Dona da sabedoria e da justiça que vem da natureza, age com rigor em suas decisões, oferece segurança, mas não aceita traição, sua lei é implacável.
Homenagem do Mês Agosto
OXUMARÉ
Oxumaré também é homenageado no mês de agosto na CEUG.
Orixá do
movimento, da transformação, da mudança constante. Oxumaré é dono de todo tipo
de movimento, seja o movimento das águas que caem do céu, movimento da terra,
movimento de todos os seres do globo, por isso é o Orixá da mudança pois tudo
se move, tudo muda, evolui, se transforma.
É representado
pelo arco íris e por uma serpente. Serpente quando está no seu polo feminino e
arco íris no polo masculino. É um Orixá andrógino. Este fato torna Oxumaré
conhecedor ainda mais dos mistérios do ser, suas necessidades e
sensações, seja do homem e da mulher, atuando na área íntima de mudança e
transmutação interior de cada ser, exercendo grande importância na consciência
e moral de cada indivíduo.
Oxumaré vibra no tempo, nas chuvas, nas águas, cachoeiras, no arco íris. Sua ferramenta é a Dan, cobra de metal ou ouro que segura nas mãos.
Também é o Orixá encarregado do ciclo das águas, trazendo a água da terra para o céu através do arco íris e as águas do céu para a terra através da chuva. Todo esse movimento, este ciclo, assim como todo movimento pertence a Oxumaré.
Oxumaré vibra no tempo, nas chuvas, nas águas, cachoeiras, no arco íris. Sua ferramenta é a Dan, cobra de metal ou ouro que segura nas mãos.
Também é o Orixá encarregado do ciclo das águas, trazendo a água da terra para o céu através do arco íris e as águas do céu para a terra através da chuva. Todo esse movimento, este ciclo, assim como todo movimento pertence a Oxumaré.
É sincretizado como São Bartolomeu e sua homenagem ocorre dia 24 de agosto.
Suas cores são todas as cores do arco íris, destacando o verde e amarelo.
Aroboboi
Oxumaré!!!
Fonte: minhaumbanda.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.